Através da repetição duas mulheres sujeitam a linguagem às leis orgânicas do corpo até fazê-la fundir-se neste, a linguagem transforma também o corpo e muito cedo é difícil dizer o que iniciou a palavra ou o movimento. Costas que falam, palavras que respiram. Duas possíveis aberrações: a linguagem como função meramente orgânica, ou um corpo sem cabeça como ser falante.
Mais real ainda é a observação de uma terceira aberração: haver quase sempre para cada palavra um oposto seu e apenas entre estas uma possibilidade de vida.