1. Body and Belonging

sinopse:
“Body and Belonging” é investigação artística orientada para o processo sobre o corpo, como sujeito de identidade e lugar de pertencimento; Um ponto de encontro onde o passado, o presente e o futuro convergem. Trabalhando com o conceito de mitologia corporal, o performer explora a complexidade da identidade através do movimento, da voz e do gesto, representando o nosso desejo humano básico de pertencer. Seu trabalho atual nasceu de um estudo imersivo no Instituto
Tamalpa, onde foi orientada pela pioneira da dança Anna Halprin e sua filha Daria Halprin em 2018. Além de sua pesquisa performática, ela está atualmente concluindo seus estudos avançados em terapia artística expressiva baseada em
movimentos somáticos com Tamalpa este ano. Anouk continuará a desenvolver o solo no próximo ano, desenvolvendo a sua prática de voz corporal com Rita Carolina Silva, como artista residente na Companhia Olga Roriz.

conceito e performance: Anouk Froidevaux
texto original e voz: Anouk Froidevaux
apoio: Canada Council for the Arts
residências: DOCK11-Berlin, The Dance Centre-Vancouver, Companhia Olga Roriz-Lisboa


2. Meeting the Creature

sinopse:
Três esculturas de Marjorie Slooff são a base deste espetáculo. Foram criadas depois de a artista ter observado um grupo de pessoas a dançar Contacto Improvisação. São inspiração e parceiros, congelados nos seus movimentos e, no entanto, vivos. Jo Bruhn comunica com eles, absorve a sua quietude, transforma-a, dá-lhe continuidade. Viajando por diferentes fases, traduz o que sente nesta ligação em movimento. Esta peça foi criada no verão de 2023 para uma exposição no SerVivo, Palmela.

criação e interpretação: Jo Bruhn
olhar exterior: Aude Fondard
esculturas: Marjorie Slooff
música: Alva Noto


3. Onde morrem as Flores

sinopse:
Não há terra. Não há campa. A natureza, querida menina, violentada por quem a quis explorar. O meu corpo é feito de flores, o corpo da menina é feito de sementes. Os crisântemos são as flores dos mortos, mas as campas são pouco mais que os vasos das sementes. Tenho mil incêndios dentro de mim.

criação e interpretação: Ana Paula Silva
figurinos: Rosa Silva
olhar exterior: Filipe d’Oliveira


4. AEQUARE

sinopse:
AEQUARE (lat.) deriva de aequalis, significando acção de fazer igual, equalizando. Alguma vez foi objectivado? Assediado ou discriminado? Chamado de drama queen? Está sentado como uma senhora? É uma boa ou má rapariga?
Consegue lutar como um homem? É um bebé chorão? Sorri! Relaxe! Estamos a brincar. AEQUARE, uma performance de dança criada pela artista visual Pinelopi Triantafyllou em colaboração com as bailarinas Iro Xyda e Ieva Bražėnaitė, explora
obras de arte vestíveis através de um universo distópico e lúdico, que passa do ser para o devir, para a superação - uma e outra vez. Comparar, nivelar, igualar, endireitar, fazer igual. É uma tentativa das três artistas femininas de responder a
uma das questões mais prementes do nosso tempo: Como é que a igualdade realmente é? Será que um mundo onde mulheres e homens são iguais, poderá ser alguma vez possível? Se não for feito qualquer investimento, poderá levar quase
300 anos a alcançar a igualdade de género, de acordo com um assustador relatório da ONU. Poderemos nós sequer imaginar como serão as nossas vidas no distante ano de 2323?

coreografia, interpretação e co-criação: Iro Xyda and Ieva Brazenaite
obra de arte, cenografia e co-criação: Pinelopi Triantafyllou
som: Giovanni Rispoli (She lost kontrol Records)
fotografia: Luis Conde
apoio: Atelier Concorde


:-) Festa musicalizada por Pramod