1. DÚbámMÍÍ

sinopse:
No mundo DÚbá cada uma desempenha um papel específico na fábrica DÚbámMÍÍ. Aqui dentro as coisas ganham e perdem sentido, como se os conceitos – criação e destruição, fossem dar ao mesmo. Partindo de quadros episódicos estranhos e por vezes caóticos, as dúbáanas atravessam estados de loucura, choque, raiva e dor, já que a perversidade aniquiladora toma conta de tudo. Esta peça é um protesto contra todos os bocados perfeitos e imperfeitos que são esmagados e engolidos.

criadora: Carolina Vouga
intérpretes: Beatriz Silva, Joana Oliveira, Matilde Chambel, Sofia Camboa, Sofia Santos
cenografia: Alexandre Magno, Carolina Vouga e Luiz Morgadinho
figurinos: Carolina Vouga e Susana Raposo
música: Teho Teardo; Samuel Barber; Duas Semicolcheias Invertidas.


2. KALEIDOSCOPE

sinopse:
a tube containing mirrors and pieces of colored glass, whose reflections produce changing patterns that are visible through an eye hole when the tube is rotated.

diretor artístico e coreógrafo: David J. Amado
filme e edição: Wilson Sanches
intérpretes: Valdemir Ribas, Bheto Sanches & David J. Amado
luz: Maicon Guane
música: Bonobo 


3. Sàngbá fọ́

sinopse:
A civilização progrediu para um estado em que estamos todos os dias a apressar o processo do nosso fim iminente, como uma parte destinada a eliminar todas as formas de vida (independentemente das classificações biológicas). Nesta sessão performativa, a fragilidade da vida e a nossa presumível segurança é centrada e visitada com o Manifesto do Teatro da Crueldade de Artaud de 1932. Não como uma provocação, mas como uma exclamação e um pedido de reflexão sobre o caminho que nós, a sociedade, estamos a percorrer, especialmente na nossa relação com o mundo como o pico e não como parte de um rizoma.
Sàngbá fọ́ (Ai de mim) é uma frase de exclamação iorubá, a abertura de um lamento, a entrada em espaços de choque, perda, pesar e tristeza. O mundo moderno e os seus sistemas colocaram-nos no lugar do pinto, que se dirige para o lixo para comer, sem reconhecer o aviso da sua mãe..

criação: James Notin
interpretação: James Notin, Jakob Maché


4. Pequenas Coisas Infinitas

sinopse:
Pequenas Coisas Infinitas é um happening onde o público é convidado a usar as lanternas dos telemóveis para transformar resíduos de plástico, vidro, papel ou orgânicos em sombras e reflexos, criando padrões visuais em grande escala.
Partindo da premissa de que os todos os objetos são infinitos nas suas possibilidades e potencialidades, Pequenas Coisas Infinitas sensibiliza para o prolongamento da vida útil dos objetos e das relações pessoais, através da reutilização de resíduos e do desenvolvimento do espírito coletivo.

conceito: Filipa Alfama
música: Sufjan Stevens
agradecimentos: AgitLab, Programa Órbita, Festival Súbito, e Partícula no Açúcar


:-)  Festa musicalizada por Pramod